Sunday, January 2, 2011

05/11/2010 – Jerry Seinfeld


Paramos no quiosque de venda de pacotes de refeições no City Walk e eu pedi para a atendente o endereço do teatro, pra colocar no GPS, e ela pegou na hora na internet, o que foi muito legal, e me deixou bem mais calma. A sorte é que eu tinha já pensado em trocar de roupa pra ir ao show, então tinha uma sacola com roupas no carro. Troquei de roupa dentro do carro no estacionamento mesmo, a maior ginástica, e lá fomos nós para Downtown ver o Seinfeld, de quem nós dois somos muito fãs. O problema era o horário, pegamos o maior congestionamento na 4, pensei que não chegaríamos em tempo. Mas chegamos às seis e meia, e já vimos do lado do teatro uma placa indicando estacionamento no hotel Sheraton, todo valet. Custava $ 10,00 tendo que esperar 20 minutos depois do show, ou $ 15,00 o preferencial, que pegava o carro na hora da saída... ta, nosso tempo aqui vale muito né, então pagamos os $ 15,00, e fomos felizes pra entrada do teatro, se achando. Entreguei nossos ingressos impressos que comprei pelo Ticket Master, e nada de passar na leitora... daí a senhora descobriu o problema, nosso ingresso era para o show das nove e meia... fala sério né... sério mesmo, tá aqui no ingresso olha... puts, não acredito! A essa altura eu já tinha prometido que nada ia me abalar... como eles não tinham nem um só ingresso sobrando para às sete, o remédio foi esperar 3 horas mesmo. Fomos pro Sheraton, e paguei $ 6,00 pra usar a internet por 15 minutos. Mas eu acho o máximo isso dos EUA. Você pode entrar vestido de qualquer jeito num hotel 5 estrelas (como a gente, de calça jeans e tênis, e eu ainda de cabelo molhado) e é tratado como um rei. Fomos pro bar, e eu pedi um Bloody Mary para relaxar (perfeito), e o Mauro ficou na coca diet, por causa da direção, e comemos uma ceasar salad. Foi difícil aguentar o sono, mas foi uma experiência muito legal, porque ali não tinha nenhum turista. Quase todo mundo que foi chegando estava esperando pra ir ao show. Percebemos várias coisas. Vimos muitos, mas muitos carros caríssimos, diferente do que costumamos ver perto dos parques (acho que perto dos parques é só carro alugado). E as pessoas eram magras. Vimos apenas uma pessoa obesa (também diferente do que vemos nos parques).  Ficamos ali conversando, observando as pessoas, e tentando não dormir.  Nove horas fomos para o teatro, do outro lado da rua, mas as portas ainda estavam fechadas. Ficamos lá uns 15 minutos esperando até todo o pessoal das sete ir embora (vai logo pra casa gente!). Entramos (dessa vez o ingresso passou), tomamos um café (eu só quis comprar um café, porque só queria um gole enquanto estava quente, já que o Mauro toma café morno... mas acabei me distraindo e quando vi já tinha tomado quase todo o café, sobrou só um gole pro Mauro, e a essa altura a fila do café tava imensa... ainda bem que o Mauro é compreensivo tadinho, e ficou sem café mesmo), vimos as placas nos bares indicando quanto cada pessoa podia consumir de bebida alcoólica (acho que de 21 a 25 anos só podia comprar 1 ou 2 doses). E entramos no teatro. Nossos lugares eram bem legais, no meio do teatro. Mas o sono era difícil de aguentar. O show começou nove e quarenta com uma pequena apresentação de entrada de outro comediante. Foi engraçado, e os americanos realmente curtem, e riem muito alto, como aquelas claques de seriados mesmo. E chegou a hora do show. O Jerry Seinfeld entrou correndo no palco, com os braços abertos, e fez uma pose na frente do microfone, e o pessoal foi à loucura. Ele é muito bom mesmo. Mas ele fala muuuuito rápido, e nem eu conseguia entender tudo. O mauro quase só entendia o que eu traduzia, mas não dava tempo, porque ele passava de uma piada para outra muito rápido. Ele é uma simpatia, muito carismático, e está bem mais velho do que a imagem que temos do seriado. Como sempre, só piadas sobre o cotidiano. E algumas sobre casamento, não tem como não se identificar. No final, todo mundo aplaudiu de pé (Americano sabe participar e demonstrar seu apreço né). Foi uma experiência que realmente valeu à pena, mas foi muito cansativo esperar aquelas 3 horas.  E pra fechar com chave de ouro, o cara do estacionamento perdeu nosso ticket, e conseguimos nosso carro depois do pessoal que pagou $ 10,00... Saímos de lá passava das onze e meia, e chegamos meia noite no hotel, dando graças ao GPS por não ter que pensar pra voltar pra casa...